100 reais em 1994 valem 13,91 reais; inflação destrói renda do brasileiro - EZFICE

100 reais em 1994 valem 13,91 reais; inflação destrói renda do brasileiro

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Apesar de ganhar força na pandemia, inflação é uma palavra que assombra os brasileiros há décadas. Representa um aumento geral dos preços de bens e serviços em uma economia, que na prática é sentido quando o poder de compra de uma população acaba por diminuir.

Para entender como a importância da palavra é óbvia e afeta a situação financeira das pessoas, uma nota de 100 reais não pode mais comprar tanto nos dias de hoje.

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Em relação a julho de 1994, quando o valor da nota foi adquirido por 13,91 reais. Nos últimos 28 anos, a taxa de inflação acumulada não foi inferior a 653%.

Mas o isso quer dizer?

Em suma, a desvalorização do real mostra que para comprar a mesma coisa que se comprava por 100 reais na década de 1990, agora custa 748 reais.

Os dados foram trazidos por Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores. Neles, pode-se perceber o quanto o poder aquisitivo da população brasileira diminuiu ao longo do tempo.

Inflação no Brasil

A renda dos trabalhadores brasileiros não diminuiu devido à inflação. Por exemplo, pagar por alimentos básicos, transporte e combustível pode não ser possível hoje. Em alguns estados, o gás de cozinha sai por 130 reais, enquanto um litro de gasolina ainda custa 7 reais.

No que diz respeito às cestas básicas que compõem as necessidades alimentares, dados do Departamento Intersindical de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas (Dieese) mostram que são pagos 777 reais para a faixa do estado de São Paulo.

“Tivemos momentos em que a inflação está acima de 10%, houve alguns picos, mas nada saiu do controle. A queda do poder de compra é normal em qualquer país, então as pessoas precisam buscar investimentos”, explica Rafel Bevilacqua, estrategista-chefe na Levante Investimentos e formas de se proteger dessa perda.

O economista destacou ainda que existem vários pontos da economia que estão relacionados à inflação, como os salários das pessoas e os contratos de aluguel. O melhor a fazer é desindexá-los para facilitar a queda dos preços altos, o que, segundo Bevilacqua, pode não ser fácil de colocar em prática hoje.