Pix tem sucesso, Banco Central considera acabar com cartões de crédito
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O cartão de crédito é uma das ferramentas mais utilizadas pelos brasileiros. No entanto, parece estar em risco de extinção no país. Tudo começou depois que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, falou sobre as importantes mudanças financeiras que estão por vir.
O executivo disse que as inovações de marketing no cenário financeiro atual podem acabar com os cartões de crédito em algum momento.
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“Por exemplo, hoje você compra com cartão de crédito e aí um familiar vai lá comprar 15 vezes. Você recebe as contas ‘5/6’ ‘4/8’, por exemplo, não sei o que aconteceu. vai Juntando tudo, inclusive que o sistema não exige cartão de crédito. Acho que os cartões de crédito vão sumir em breve”, disse.
A evolução do Pix e das finanças abertas
Outro ponto levantado pelos executivos envolveu o open finance e os recursos do Pix. Segundo ele, ambos facilitarão cada vez mais o dia a dia das pessoas, tornando as transações financeiras mais acessíveis diretamente do celular.
“Se eu tiver o Open Finance e souber tudo o que você vai pagar e receber, posso desenhar o seu e vai produzir uma melhora muito grande na educação financeira, na parte de crédito, porque as pessoas vão se educar”, declarou Campos Neto. .
Outro destaque é o Pix, que atualmente é o meio de pagamento mais utilizado no país, seguido pelos cartões de crédito e débito em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Para se ter uma ideia, só no primeiro trimestre de 2022, os sistemas de pagamentos instantâneos registraram 4,2 bilhões de transações. Comparado aos cartões de crédito, são 3,7 bilhões e os débitos 3,6 bilhões.
Real Digital
Outro ponto em desenvolvimento é o Real Digital, que atualmente faz parte da agenda de inovação do banco central. O objetivo é lançar uma moeda digital em 2024.
“Espero que a moeda digital esteja em uso em 2024. Temos um pequeno atraso devido à greve, mas acho que podemos seguir em frente”, ressaltou.
O atraso citado por Campos Neto envolveu a greve dos servidores do BC, que impediu inclusive o início da segunda fase de recursos que os brasileiros haviam esquecido no banco. A nova fase estava originalmente programada para começar em maio, mas ainda não foi anunciada.