Taxa de deflação do Brasil de 0,68% é a menor desde o início da série histórica em 1980 - EZFICE

Taxa de deflação do Brasil de 0,68% é a menor desde o início da série histórica em 1980

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta terça-feira novos dados sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que leva em consideração a inflação oficial do país. A queda de julho foi de 0,68%, com deflação (inflação negativa).

Em comparação com junho, o índice subiu 0,67%, e a baixa do mês passado foi a primeira após uma alta de 25 meses. Segundo o IBGE, esse é o menor valor registrado desde o início da série histórica iniciada em janeiro de 1980.

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causa da deflação

A taxa de inflação acumulada para 2022 até agora é de 4,77%. Na comparação com os últimos 12 meses, as taxas de juros frearam, caindo de 11,89% para 10,07%. Mas, apesar do hiato de julho, a inflação anual permanece acima de dois dígitos e bem acima da meta oficial para 2022.

Os principais motivos da deflação de julho podem ser atribuídos à redução dos preços dos combustíveis e das tarifas de energia decorrentes da redução da circulação de mercadorias e serviços (ICMS), além dos preços mais baixos nas refinarias da Petrobras.

Os preços da gasolina caíram 15,48% e os do etanol caíram 11,38%. Vale lembrar que a gasolina sozinha tem um peso maior no IPCA, acabando por ter um impacto mais significativo nos 377 subitens considerados no índice.

O setor de energia residencial diminuiu 5,78%, e o uso de botijões de gás diminuiu 0,36%.

Itens que ficam mais caros e mais baratos em julho

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas dois apresentaram deflação em julho. No geral, os outros 7, todos têm aumentos de preços. A queda nos resultados pode ser atribuída aos grupos habitação (-1,05%) e transporte (-4,51%).

Veja a seguir

  • Habitação: -1,05%
  • Transportes: -4,51%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,49%
  • Despesas pessoais: 1,13%
  • Educação: 0,06%
  • Comunicação: 0,07%
  • Artigos de residência: 0,12%
  • Vestuário: 0,58%
  • Alimentação e bebidas: 1,30%