Destaques: Auxílio Brasil pode incluir R$ 2,2 milhões em agosto; Prazo para cadastro de assistência a taxistas termina hoje; Governo corta IPI para carros e mais
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A notícia que começou a semana foi a recém-criada ajuda do governo federal com recursos da chamada PEC eleitoral. O prazo para as prefeituras enviarem dados sobre taxistas que podem receber novos auxílios federais de 1.000 reais por mês termina nesta terça-feira, 2.
Além de aumentar a parcela para 600 reais, o Auxílio Brasil pode ter uma mudança importante. O governo planeja eliminar a lista de espera por benefícios adicionando cerca de 2,2 milhões de domicílios em agosto.
No tema de hoje, veja também a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre mercadorias fabricadas no país e confira a nova previsão de inflação.
Inclusão em Massa no auxilio Brasil
A folha de pagamento do Auxílio Brasil para agosto provavelmente incluiu cerca de 2,2 milhões de famílias, disseram técnicos do Ministério da Cidadania do Brasil. O número oficial de novas inscrições no programa será comunicado pela pasta no final da semana.
A inclusão em massa será possível graças aos recursos da Emenda Constitucional Eleitoral (PEC), que liberou mais de 26 bilhões de reais só para o Auxílio Brasil. Além de aumentar as parcelas mensais para 600 reais até dezembro, o governo quer aumentar o número de pessoas atendidas.
Inicialmente, o documento previa a extensão dos benefícios a mais 1,6 milhão de domicílios, mas fontes disseram que o objetivo era eliminar totalmente a lista de espera. Dada a inflação galopante, o número de pessoas necessitadas continua a crescer a cada mês.
Se as filas forem realmente zero, cerca de 20 milhões de famílias vulneráveis serão atendidas a partir deste mês.
O calendário de agosto começa no próximo dia 9 e segue até 22 de agosto.
BEm taxista : Prazo para envio de dados termina hoje
O governo prorrogou o prazo para os municípios enviarem os dados dos taxistas cadastrados em suas bases até as 19h de hoje, 2 de agosto. Esta informação será utilizada para selecionar os beneficiários de um subsídio mensal denominado Benefício Emergencial Taxista (BEm-Taxista).
O prazo previsto pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) terminou no dia 1º de ontem, mas as autoridades conseguiram outro dia. O cronograma de pagamento permanece o mesmo, a partir de 16 de agosto.
O BEm-Taxista será pago em 6 parcelas mensais consecutivas de R$ 1.000, mas os depósitos em agosto cairão junto com os depósitos em julho. Apenas uma bolsa pode ser sacada por profissional, independente de quantos veículos possuem.
Esta assistência auxiliará os titulares de concessões, alvarás, licenças ou autorizações concedidas pela administração municipal ou distrital a exercer efetivamente atividades profissionais e a se registrarem ativamente até 31 de maio. Deve também possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e CPF válidos.
“É da responsabilidade da Câmara Municipal prestar informações sobre os taxistas. Qualquer dúvida sobre a inclusão de taxistas na lista de notificação da Câmara Municipal deve ser dirigida à Câmara Municipal”, explicou MTP.
Mercados esperam que inflação aumente em 2023
O boletim de foco do banco central divulgado ontem mostrou que o mercado elevou novamente sua previsão de inflação para 2023, pela 17ª vez consecutiva, de 5,30% para 5,33%.
Por outro lado, a projeção deste ano caiu de 7,30% para 7,15%, refletindo a redução de impostos e restrições de ICMS. Ainda assim, esses percentuais estão bem acima da meta do governo.
O Ministério da Economia estabeleceu uma meta de inflação de 3,50% para 2022, com tolerância de mais ou menos 1,5 ponto percentual. A meta para o próximo ano é de 3,25%.
A projeção da taxa básica (Selic) para 2022 ficou inalterada em 13,75%. Até 2023, o mercado espera que esse patamar atinja 11%, ante a previsão anterior de 10,75%.
Governo reduz IPI de mais de 4 mil itens
O governo federal reduziu em 35% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre bens produzidos no Brasil. A mudança vai baratear cerca de 4 mil celulares, computadores, eletrodomésticos, calçados e outros produtos industrializados.
O mesmo decreto também reduz o imposto sobre veículos como bicicletas, carros e motocicletas de 25% para 18%. O documento exclui os principais produtos produzidos na Zona Franca de Manaus.
O Ministério da Economia disse em nota que os cortes de impostos visam aumentar a competitividade e a produção da indústria brasileira.